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Crescimento da indústria de alimentos: números e tendências

13/10/2021 - Useall

O faturamento das indústrias de alimentos apresentou crescimento em 2020. Mas, será que esse cenário vai continuar positivo para os próximos anos? 

 

Mesmo com a pandemia causada pelo coronavírus, o setor obteve um ótimo desempenho no último ano. Principalmente por conta dos novos hábitos de consumo que foram criados. 

 

No entanto, será que as mudanças realizadas foram profundas o suficiente para que o setor continue crescendo? E os novos hábitos de consumo, irão perdurar ou logo aparecerão novos?

 

Com o objetivo de responder essas dúvidas, reunimos neste artigo os números do crescimento da indústria de alimentos em 2020, as perspectivas para o futuro, as mudanças de consumo e as tendências para os próximos anos.

 

Boa leitura!

 

Mudanças no modo de consumir

Antes da pandemia da Covid-19 estourar no Brasil e a quarentena ser imposta, já havia indícios de que o brasileiro estava mudando sua alimentação.

 

Uma pesquisa da Nielsen de 2019 apontou que, na época, 42% dos consumidores estavam mudando seus hábitos de consumo para reduzir o impacto no meio ambiente. Para se ter uma ideia, 30% dos entrevistados estavam mais atentos aos ingredientes que compõem os produtos.

 

Além disso, a população também indicava uma maior preocupação em adotar uma alimentação mais saudável:

 

  • 57% estava reduzindo a gordura;
  • 56% o sal;
  • 54% o açúcar;
  • 38% alimentos industrializados;
  • 34% cafeína;
  • 27% lactose;
  • 27% o glúten.

 

Já no supermercado, houve uma maior procura por produtos com adição de fibras, vitaminas e minerais (45%) e alimentos orgânicos (35%).

 

Com a chegada da quarentena como consequência da pandemia, esses hábitos mudaram ainda mais. Principalmente, porque muitos consumidores passaram a realizar suas compras de mercado online.

 

E essa mudança de hábitos dos consumidores fez com que as indústrias tivessem de se adaptar rapidamente. Acompanhe a seguir qual foi o impacto financeiro dessas alterações para as empresas.

 

O crescimento da indústria de alimentos em 2020

Frente a uma mudança quase que repentina nos hábitos dos consumidores, era de se esperar que as organizações tivessem alguma dificuldade para se adaptar tão facilmente.

 

No entanto, mesmo diante desse cenário inesperado, houve um crescimento da indústria de alimentos em 2020. Segundo os números levantados pela Neotrust/Compre&Confie, o setor de alimentos e bebidas cresceu 241% no segundo trimestre de 2020.

 

E essa alta continuou durante todo o ano. De acordo com a pesquisa realizada pela ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), o setor registrou crescimento de 12,8% em faturamento em relação a 2019, atingindo R$ 789,2 bilhões.

 

Parte desse volume veio justamente das compras online. Segundo o estudo “Tendências do e-commerce: Aprendizados em um Ano Mais Digital”, do Mercado Livre, em 2020 houve uma maior procura por compras de supermercado de forma digital, resultando num aumento de 161% no número de pedidos.

 

Mas, até quando esse crescimento da indústria de alimentos continuará? Será que as organizações estão preparadas para as novas tendências que surgirão ou que ganharão mais força nos próximos anos?

Tendências para o futuro na indústria de alimentos

Segundo uma previsão do Brasil Supermercados Online (BSO), a indústria de Alimentos e Bebidas deve movimentar no e-commerce brasileiro, até 2023, cerca de R$48, 65 bilhões.

 

No entanto, para que isso se concretize, os empresários precisam se preparar e investir em tecnologia. Confira a seguir algumas tendências que devem ser seguidas para que o crescimento previsto da indústria de alimentos se torne realidade.

 

Compras online

Por conta da pandemia, o consumidor encontrou uma nova facilidade: realizar as compras de supermercado online.

 

Nesse sentido, não há indício de que esse novo comportamento de consumo vá desaparecer em um futuro próximo. Na verdade, espera-se que cada vez mais pessoas adotem esse modelo de compra.

 

No entanto, a realidade atual do setor não comporta um aumento significativo nas compras online. Hoje, dos 50 maiores supermercados do Brasil, somente 18 possuem e-commerces próprios.

 

Isso, falando de redes enormes, que atendem todo o país. Então, é possível concluir que as pequenas e médias indústrias também não estão prontas para atender essa nova demanda.

 

Canais de venda e marketplaces

Embora os pontos de venda físicos ainda sejam fundamentais, os canais digitais também desempenham um papel importante no crescimento da indústria de alimentos.

 

Isso porque o consumidor moderno avalia o físico e o online antes de tomar a decisão de compra. Além disso, também é preciso estar nos marketplaces.

Um estudo desenvolvido pelo EBANX mostra que o top 10 sites com mais visitas e engajamento no Brasil é formado por marketplaces, deixando clara a importância de investir nesse modelo.

 

Proteínas plant-based

Por conta da busca por uma alimentação mais saudável, as proteínas plant-based surgem com uma opção nutritiva, sustentável e que pode substituir bem os alimentos de origem animal.

 

Snacks

Durante o dia, a mesa de trabalho do home office se tornou o local onde boa parte dos consumidores faz as suas refeições. O que se revela uma ótima oportunidade para a criação de snacks, principalmente os saudáveis.

 

Higiene e segurança (food safety)

Durante a pandemia, a higiene e a segurança dos alimentos foram uma das maiores preocupações dos consumidores. E a atenção especial a esse fator deve continuar.

 

Nesse sentido, as indústrias de alimentos devem se preocupar não apenas com o manuseio dos produtos, como também com as embalagens. Além de limpeza, elas devem transmitir segurança.

 

Como vimos, as principais mudanças que ocorreram no comportamento do consumidor e que contribuíram para o crescimento da indústria de alimentos devem permanecer e ganhar força.

 

No entanto, as empresas não realizaram grandes mudanças em seus processos, adaptando-se apenas de forma temporária.

 

E para que seja possível se atualizar e acompanhar as tendências é necessário investir em tecnologia. Com a ferramenta certa é possível controlar bem o financeiro e o estoque da organização, além de reduzir os custos, para que o orçamento continue saudável.

 

Além disso, ao entrar em um marketplace e aumentar os canais de venda, é preciso centralizar as informações. Dessa forma, o tempo do gestor é otimizado e o controle e análise das informações é facilitado,  contribuindo com a tomada de decisão mais rápida e assertiva.

 

Com um sistema ERP você tem acesso a todos esses benefícios e ainda torna a comunicação entre os colaboradores mais rápida e confiável.

 

Quer mais dicas de como otimizar a gestão do seu negócio? Continue lendo o blog!

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